7 Regras para um bom uso do Twitter

Evan Williams, Executivo Chefe e Co-Fundador da maior febre do momento na Internet, o Twitter, diz que ele é exatamente o que você quiser que ele seja. Não se prenda a regras de não twitar demais, não twitar isso ou aquilo ou uma etiqueta qualquer (dentro de um certo limite, claro).

O bom do Twitter é que ele é feito pelas pessoas, e para as pessoas. O tag com o nome do usuário para se referir a alguém começou a ser usado informalmente pelos próprios usuários do tweeter, e acabou sendo agregado ao software, que converte o @fulanodetal no link direto para a página deste usuário no tweeter. Os usuários também disseminaram o Re-Tweet, informando algo que alguém já disse antes.

Se você quiser saber o que um dos criadores da ferramenta acha, seguem as 7 regras de Evan Williams para um bom uso e para fazer do Twitter um lugar melhor:

1. Não desdenhe o Twitter até você experimentá-lo. Claro, este conselho pode ser aplicado a qualquer coisa nessa vida. Mas me escute: nem o melhor artigo pode descrever o que você vai sentir quando experimentar o Twitter. Então faça isso. Se você achar que ele não presta pra nada, feche a janela e não volte. Tudo bem. Apesar de toda a publicidade, até o momento o Twitter ainda é, na maior parte, uma coisa para geeks e “early-adopters”, aqueles que gostam de ser os primeiros a experimentar uma nova tecnologia.

2. Não use o site. Eu não podia acreditar que seis milhões de usuários corriam para a mesma página na web cada vez que queriam enviar ou ler tweets. E descobri que eles não fazem isso. Cerca de 70% deles usam programinhas gratuitos que ficam escondidos no canto da tela (ou rodam em seus celulares, especialmente iPhones) o dia todo. Eles tem nomes como Twitterfeed, Twhirl, Twitterific, Twitterfox, TweetDeck e por aí vai.

3. Você não tem que ler todos os tweets. É comum dar uma espiada no perfil de uma pessoa e ler: “Seguindo: 900 pessoas”. Balela. Ninguém tem tempo para ler todos os tweets de mais que 30 pessoas. Pelo menos ninguém que tem o que fazer da vida. Claramente, estas pessoas lêem só as mensagens mais recentes, procuram só as interessantes ou usam o http://search.twitter.com para encontrar mensagens sobre assuntos específicos.

4. Você não tem que responder a todas as respostas. Se você tem muitos seguidores, vai receber um monte de respostas aos seus tweets. Felizmente, isto não é e-mail: ninguém espera que você responda a tudo.

5. Se você estiver confuso nessa história de respostas, não está sozinho. Se você responder a um dos meus tweets, posso responder a você de duas formas: com um tweet público, mas aí ninguém vai entender do que diabos estou falando (zé: talvez em Montana!! Hahaha!), ou uma Mensagem Direta particular. Mas nosso diálogo pode acabar aí: você não pode responder à minha mensagem direta a não ser que eu também esteja te seguindo. Segundo os criadores do Twitter, isso é uma medida anti-spam. Entendeu? Nem eu. A Twitter Inc. promete que irá consertar este e vários outros pontos confusos em seu serviço.

6. Use-o como quiser. Eu finalmente consegui aproveitar o poder do Twitter para meus próprios fins nefastos. Eu repasso piadas. Compartilho pequenos pensamentos e idéias que não rendem um post em blog ou artigo completo. Sigo links e acompanho amigos. E deixo de seguir quem é chato ou posta 50 mensagens por dia. E eu também faço perguntas à multidão. Na semana passada, eu estava escrevendo um script para um programa de TV, e precisava de um bom exemplo de um “filme de arte que uma babá adolescente não iria assistir de jeito nenhum”. Meus seguidores instantâneamente dispararam uma enorme seleção de respostas hilárias: “Gandhi”, “My Dinner with Andre”, “The Red Ballon”. Outras pessoas fazem propaganda de seus blogs, consolam umas às outras ou mandam notícias: o primeiro relato do avião que pousou no Rio Hudson veio via Twitter. A melhor foto também. Tudo é válido.

7. Não se importe com as regras. Incluindo as minhas. Use o Twitter do jeito que você quiser. Não deixe ninguém te dizer que “você está fazendo errado”.

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